
Expansão Maritima Europeia
Expansão Maritima Europeia
No século XV, início da Idade Moderna
Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias (de onde vinham os metais preciosos) e comprar os produtos de forma direta. Assim, estariam livres dos altos impostos cobrados.
As Expansões Marítimas eram caras e nenhum comerciante rico era capaz de se embrenhar pelos mares sem recursos do rei. A figura do monarca era essencial para este empreendimento, pois ele conseguia captar recursos públicos de toda a nação para investir em embarcações mais resistentes. Foram criadas as primeiras bússolas e astrolábios
A primeira nação europeia a realizar uma expansão marítima foi Portugal, graças a sua consolidação como Estado bem organizado militarmente e independência das demais nações do continente. Com o poder centralizado nas mãos do rei Dom João I, os portugueses começaram a enviar as primeiras embarcações marítimas, na busca dos produtos das Índias. Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros territórios e novas possibilidades de atingir seus interesses.
Dentre os principais fatores ligados à Expansão Marítima está o descobrimento do Brasil e da América, no final do século XV. Este novo continente foi crucial para que a economia da Europa se estabilizasse novamente.
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Razões do pioneirismo português
Portugal foi o primeiro país europeu a se lançar as Grandes Navegações. E o pioneirismo português deveu-se, principalmente, ao fato de que Portugal foi o primeiro Estado Moderno da Europa. Isto é, foi o primeiro país europeu a centralizar o poder nas mãos de um rei.
Um acontecimento que muito contribuiu para isso foi a Revolução de Avis (1383-1385), quando a burguesia portuguesa, apoiada pelas populações humildes do campo e das cidades, pegou em armas para evitar que Portugal fosse anexado ao Reino de Castela, e perdesse a sua independência.
Vencendo a Revolução de Avis, a burguesia colocou no trono D, João I (o primeiro da dinastia de Avis) um rei disposto a se associar a ela a fim de promover a expansão marítima e comercial portuguesa. Os que o sucederam continuaram a praticar a política de incentivo ao comércio e à navegação, fortalecendo a aliança entre o Estado português e os mercadores.
Contribuiu também para o pioneirismo português o fato de que, no século XV, Portugal era um país sem guerras e, ao mesmo tempo, empenhado em desenvolver e sistematizar técnicas e conhecimentos necessários à navegação em alto-mar.
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